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1990-2016: a fé que não morre

No último dia 5 de outubro, visitamos a exposição "Orixás", designada na Casa França-Brasil. A visita foi guiada por João Paulo Quintella, que pôde nos auxiliar com uma visão do ponto de vista histórico e de forma mais detalhada e conteudista. 

A exposição conta com fotografias de rituais e festas, esculturas dos deuses africanos cultuados nas religiões afro-brasileiras (como o Candomblé, por exemplo) nomeadas.

"Orixás" visa ser um exercício de revisão histórica, promovendo releituras, sobre a exposição "Retratos da Bahia" de 1990, na mesma Casa França- Brasil, com fotografias, desenhos e esculturas da arte africana. Através da pesquisa sobre o modo cujo a afro-brasilidade se manifesta na arte e na religião, a exposição mostra como o sincretismo atua na religião e cultura do país. Em suma, sincretismo e arte popular serão abordados a partir do universo dos Orixás.

Em um momento no qual o Brasil tenta se desgarrar da intolerância religiosa e de ataques, a exposição tem extrema importância para desmistificar e dar visibilidade a quem sempre foi marginalizado e inferiorizado. "Orixás" mostra a resistência de um povo que, apesar do sofrimento, construiu a cultura e arte do Brasi, povo detentor de identidade e fé. 


Grupo: Adiel Beatriz, Bruna Monte, Luísa Savi, Marcos Vinícius, Ygor Miranda.